Dia 21 de março a Disney lança sua nova versão live action da clássica animação Branca de Neve e os Sete Anões (1937). A adaptação já está sendo muito criticada antes mesmo do lançamento.
Boa parte das críticas tem a ver com a cartilha woke da qual a Disney não consegue se livrar. Para o papel título, foi escolhida a atriz de origem latina Rachel Zegler, que definitivamente não tem a pele “branca como a neve”. Na história, a Rainha Má deve sentir uma inveja terrível da beleza da menina.
Acontece que a Rainha Má é interpretada pela deslumbrante Gal Gadot (de Mulher Maravilha), que obviamente não tem qualquer razão para sentir inveja da beleza de Rachel Zegler. Como se não bastasse, Gadot tem sido uma corajosa defensora de seu país natal, Israel. E Zegler já deixou claro que é da turma do “Free Palestine”.
Rachel Zegler ainda foi contra um princípio básico da história, o amor entre Branca de Neve pelo Príncipe encantado: “Ela não será salva pelo Príncipe”, declarou à revista Variety. “Não ficará sonhando com o amor verdadeiro. Ela sonha em se tornar a líder que sabe que pode ser.”
Esse festival de clichês woke foi reforçado pelo uso discutível de computação gráfica na criação dos sete anões entre outros detalhes. O resultado de tantos equívocos pode ser conferido no trailer do filme exibido no YouTube. O primeiro trailer teve 100 mil aprovações contra 1,4 milhões de desaprovações. O segundo trailer foi ainda pior para o filme: 35 mil aprovações contra 881 mil desaprovações. O que dá uma média de aproximadamente 95% de polegares apontados para baixo.
A Disney já avisou que vai fazer um lançamento discreto do novo Branca de Neve, numa festa fechada, sem tapete vermelho.
O post A nova Branca de Neve é um desastre anunciado apareceu primeiro em Revista Oeste.