‘Vamos intensificar a pressão pela anistia’, diz Carol De Toni

A pressão pela tramitação do PL da Anistia na Câmara dos Deputados começa a se intensificar com a previsão de uma reunião entre líderes partidários e o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB) prevista para esta terça-feira, 31. 

A líder da minoria na Câmara, deputada Carol De Toni (PL-SC), afirmou que a oposição vai “intensificar a pressão para que a anistia aos presos políticos do 8 de janeiro seja tratada como prioridade absoluta”.

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“O projeto não isenta ninguém de responsabilidade, apenas impede que brasileiros continuem sendo vítimas dessa vingança e retaliação política promovida pelo sistema”, argumentou. 

A parlamentar sinalizou que a pressão para pautar o projeto vai aumentar nesta semana com o retorno de Motta para o Brasil. Na semana passada, o presidente da Casa estava na comitiva da viagem diplomática de Lula ao Japão e ao Vietnã. 

“Já deixamos claro na semana passada que a minoria, o PL e a oposição estão em obstrução total até que esse tema receba a devida atenção e respeito que merece”, destacou. 

Manifestantes pedem anistia aos presos do 8 de janeiro | Foto: Igor Villas Bôas/Revista Oeste
Há duas semanas, manifestantes fizeram um protesto na Praia de Copacabana e pediram anistia aos presos do 8 de janeiro | Foto: Igor Villas Bôas/Revista Oeste

“Anistia não tem lado político”

Carol De Toni ainda destacou que a luta pela anistia aos presos pelo 8 de janeiro de 2023 “não tem lado político” e por esse motivo é que o PL “já conquistou o apoio de diversos partidos, da direita ao centro”. 

Além disso, a parlamentar apontou que enquanto a direita avança no apoio à proposta, a esquerda “tenta forçar uma narrativa e fracassa”. “O ato pífio que organizaram ontem —com meia dúzia de pessoas —mostra que o povo está conosco e que sociedade brasileira enxerga o absurdo dessas prisões e exige justiça”.

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“Quem realmente defende os direitos humanos, quem tem o mínimo de compaixão e quem compreende a gravidade do que está acontecendo no Brasil sabe que não há democracia quando opositores são perseguidos dessa forma”, argumentou. 

A líder também sinalizou que “o projeto não isenta ninguém de responsabilidade, apenas impede que brasileiros continuem sendo vítimas dessa vingança e retaliação política promovida pelo sistema”.

“A verdade é uma só: não é possível falar em justiça quando cidadãos seguem presos há mais de um ano sem julgamento adequado, sofrendo punições desproporcionais e seletivas”, afirmou. “O Brasil não pode compactuar com esse nível de arbitrariedade. O recado é claro: não vamos recuar. Vamos até o fim pela anistia e pela liberdade dos injustiçados.”

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