Dia da Mentira, a criação de um ‘político’ da França

Lenda ou verdade, uma das teses para o surgimento do Dia da Mentira tem relação com o ato de um político: o rei Carlos 9, da França. O monarca fez nada menos do que mudar o calendário com uma canetada — e o povo, apesar de assimilar a troca, transformou a data em zombaria.

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A mudança ocorreu por meio do Édito de Roussillon, de agosto de 1564. Com o decreto, o rei estabeleceu 1º de janeiro como o primeiro dia do ano, a partir de 1567. Antes disso, os franceses comemoravam a virada durante a Páscoa, que aconteceu justamente em 1º de abril de 1567. Daí por diante, a fama dessa data como Dia da Mentira ganhou o mundo — e isso graças à ajuda de um papa.

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O papa do Dia da Mentira

Em 1582, o Papa Gregório XIII estendeu as alterações promovidas pelo Édito de Roussillon a toda a cristandade. O ato perdura até hoje, tanto que no Ocidente predomina o Calendário Gregoriano — nome dado à divisão do ano difundida pelo pontífice.

Por que houve a mudança?

A Páscoa, apesar de ser uma das datas mais importantes para a cultura judaico-cristã, não ocorre em uma data fixa. Trata-se de um dia lunar — é o primeiro domingo depois do equinócio da primavera no Hemisfério Norte. Com o édito promulgado por Carlos IX, o início do ano terrestre passou a depender somente da Terra.

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