O advogado Hélio Júnior, que defende Débora Rodrigues no processo que envolve os atos do 8 de janeiro, integrará a equipe de defesa de Eliene Amorim de Jesus. Esta última está presa por causa da manifestação em Brasília. Além disso, está há mais de dois anos sem julgamento.
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Conhecida como “missionária evangélica”, Eliene está na Unidade Prisional de Ressocialização Feminina (UPFEM), em São Luís.
Presa pelo 8 de janeiro não tinha antecedentes criminais
Além de desempenhar um trabalho missionário, Eliane exercia a profissão de manicure e estudava psicologia. Ela não tem antecedentes criminais.
A defesa de Eliene, formada por Andrécia Ribeiro de Oliveira e Marcelo Souza Cardoso, convidaram Hélio Júnior para compor a equipe. Os advogados da missionária afirmam que não há provas que justifiquem a prisão.
“Ressaltamos que Eliene não é a única vítima dessa injustiça”, afirma a defesa. “Assim como Débora Rodrigues, existem outras Déboras presas. Mulheres que foram encarceradas sem provas concretas, em processos que desrespeitam garantias fundamentais e o devido processo legal.”
Muito trabalho pela frente
Os advogados ainda afirmam que vão continuar trabalhando para reparar os danos causados a Eliene. Além disso, reforçam que não vão descansar enquanto não conseguir revogar a prisão preventiva da missionária.
“Bem como de todas as demais pessoas que seguem injustamente detidas”, acrescentaram os advogados. “Muitas delas sem qualquer condenação. Essas pessoas enfrentam um sistema que insiste em tratar manifestantes como criminosos perigosos.”
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