A rede social TikTok, de origem chinesa, terá mais tempo para se desfazer de sua operação nos Estados Unidos. O presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou, nesta sexta-feira, 4, a prorrogação do prazo para a venda.
Desde a comunicação do republicano, a empresa ByteDance, da China, terá mais 75 dias para se desfazer da plataforma de mídia nos EUA. O prazo inicial se encerraria justamente neste sábado, 5.
Em postagem na TruthSocial, rede de sua criação, Trump afirmou que trabalha para manter o TikTok ativo nos EUA. Nesse sentido, demonstrou-se animado em prosseguir a negociação com os chineses.
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“Não queremos que o TikTok ‘desapareça'”, postou o presidente norte-americano. “Estamos ansiosos para trabalhar com o TikTok e com China para fechar o acordo.”
Antes de anúncio de Trump, Amazon fez proposta para comprar o TikTok
Dois dias antes de Trump anunciar a ampliação do prazo, a Amazon, de Jeff Bezos, apresentou uma proposta pela compra do TikTok. Valores, no entanto, não foram divulgados. Também não houve detalhes se o interesse da big tech seria global ou somente na operação norte-americana, para, assim, manter a plataforma ativa nos EUA.
Em fevereiro, o empresário Reid Rasner, do Estado de Wyoming, também tentou comprar o TikTok. Até o momento, entretanto, a negociação não avançou.
Chegou-se a especular que o empresário Elon Musk, que já comanda o X, teria interesse na aquisição da plataforma chinesa. Contudo, ele, que integra o Departamento de Eficiência Governamental do governo Trump e voltou a ser o homem mais rico do mundo (segundo ranking da revista Forbes), negou essa possibilidade.
A determinação para a venda da operação da rede social de origem chinesa não partiu do atual governo norte-americano. O então presidente dos EUA, o democrata Joe Biden, sancionou a lei nesse sentido em abril de 2024.
Leia também: “TikTok: um app bobinho no centro do equilíbrio mundial”, reportagem de Dagomir Marquezi publicada na Edição 21 da Revista Oeste
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