Um novo grupo de brasileiros deportados dos Estados Unidos desembarca, na sexta-feira 11, no Aeroporto de Fortaleza. A Polícia Federal deve acompanhar a chegada e fazer a checagem de mandados judiciais. O destino final dos repatriados será o Aeroporto de Belo Horizonte.
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A operação segue os protocolos adotados em voos anteriores. A Força Aérea Brasileira vai transportar os passageiros de Fortaleza até Minas Gerais. Ao tocar o solo brasileiro, os agentes retiram as algemas dos imigrantes.
Esta será a quarta aeronave com deportados que chega ao Brasil desde janeiro. Os dois primeiros voos trouxeram, respectivamente, 88 e 111 pessoas — enquanto o terceiro repatriou 101 cidadãos. O número total de passageiros desta nova remessa ainda não foi divulgado.
No primeiro desembarque, ocorrido em 24 de janeiro, as autoridades se depararam com brasileiros algemados. A situação gerou críticas e levou o governo a rever o protocolo. Para evitar novos constrangimentos, os voos passaram a ter o Ceará como porta de entrada.
A mudança teve como objetivo impedir que os passageiros cruzem o território nacional com restrição física. O governo entendeu que manter os voos para Fortaleza elimina a exposição desnecessária dos deportados. A medida também facilita a logística de transporte até Minas Gerais.
Polícia Federal administra controle de deportados
O controle migratório segue sob responsabilidade da Polícia Federal. A corporação analisa os nomes da lista de passageiros e verifica a existência de ordens de prisão. No voo de fevereiro, dois brasileiros foram detidos logo depois da aterrissagem.
Além do controle de segurança, o governo federal implementou uma frente de acolhimento. O Ministério dos Direitos Humanos organiza a recepção dos imigrantes com estrutura básica no local. Os deportados recebem água, alimentação, acesso à internet e atendimento sanitário.
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Psicólogos e assistentes sociais integram a equipe de acolhimento. Esses profissionais ajudam na regularização de documentos e orientam os brasileiros sobre reintegração. O suporte humanitário busca evitar que os deportados fiquem desamparados ao chegar ao país.
Desde o início da operação, cerca de 300 brasileiros retornaram ao país nessa condição. O governo avalia manter os voos centralizados no Ceará. A estratégia garante mais controle e reduz o desgaste diplomático com os Estados Unidos.
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