Deputada quer condenação criminal de ex-assessora da Câmara que pediu sua morte

A deputada federal Silvia Waiãpi (PL-AP) entrou com uma ação na Justiça contra Loyanna Maria da Silva, que trabalhava como assessora no gabinete do deputado federal Josenildo Santos (PDT-AP). Loyanna escreveu, em um grupo de WhatsApp, a seguinte mensagem: “Alguém precisa matar essa mulher”. A frase se referia à deputada do PL.

A mensagem foi enviada depois que Silvia Waiãpi foi escolhida pelo presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), para representar a Casa em um grupo de trabalho no Supremo Tribunal Federal sobre o marco temporal.

Deputada quer condenação criminal

A indicação de Waiãpi, confirmada na metade do mês de fevereiro, gerou críticas de grupos ligados à esquerda. Como forma de protesto, um cartaz começou a circular por esses grupos com a alegação de que Motta era “um golpe contra a representatividade”. A fala de Loyanna foi uma das reações a essa decisão.

A nomeação da deputada gerou críticas de grupos ligados à esquerda. Um cartaz começou a circular por esses grupos dizendo que a escolha de Motta era “um golpe contra representatividade” | Foto: extração do WhatsApp

A Polícia Legislativa abriu uma investigação sobre o caso, e Loyanna perdeu o cargo. Segundo apurou Oeste, a exoneração ocorreu em março. A reportagem entrou em contato com o gabinete do deputado Josenildo Santos, mas não obteve resposta. O espaço segue aberto para a manifestação.

Registro da permanência de Loyanna no gabinete do parlamentar do PDT até março de 2025 | Extração Câmara

Indagada por Oeste, Silvia Waiãpi afirmou que recebeu apoio de outros deputados. Para ela, é inaceitável que funcionários públicos incentivem esse tipo de ameaça contra representantes eleitos. “Espero a condenação no âmbito criminal”, disse.

Polêmica na Câmara

A deputada Célia Xakriabá (Psol-MG) reagiu à decisão do presidente da Câmara de dar um lugar à Waiãpi na comissão que discute o marco temporal no Supremo.

Em vídeo publicado nas redes sociais, Célia afirmou que foi impedida de participar da comissão depois que Waiãpi entrou.

Waiãpi respondeu que a decisão sobre quem ocupa a comissão não depende apenas do presidente da Casa, mas também dos partidos, que definem os titulares e suplentes.

A parlamentar do PL afirma que, se Célia se sentiu prejudicada, deveria conversar com o Psol. A legenda a teria indicado na condição de suplente desde o começo dos debates.

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