Érica Meireles de Oliveira voltou a ocupar um cargo no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Exonerada duas vezes do cargo público, a servidora foi uma das responsáveis por receber Luciane Barbosa Farias, conhecida como a “Dama do Tráfico”, no Palácio do Planalto. A nomeação foi publicada no Diário Oficial da União, na última quarta-feira, 9.
A servidora vai ocupar cargo na Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, órgão sob comando de Gleisi Hoffmann.
Na época em que recebeu a “Dama do Tráfico”, Érica trabalhava no Ministério dos Direitos Humanos. Ela ocupava o cargo de coordenadora de gabinete da Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos.
As idas e vindas de Érica
A servidora, contudo, saiu da pasta em março de 2024, depois de receber um convite para ser coordenadora-geral de Articulação de Políticas Públicas da Secretaria de Acesso à Justiça. Contudo, ocupou o cargo por pouco tempo. Foi dispensada em 29 de agosto do ano passado.
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Além do encontro com a “Dama do Tráfico”, Érica foi acusada de acessar ilegalmente dados internos para repassar informações a aliados políticos. Ela também teria forjado seu diploma universitário. As acusações motivaram a saída do Ministério dos Direitos Humanos e, posteriormente, do Ministério da Justiça.
“Dama do Tráfico” e sua “inteligência financeira”
A “Dama do Tráfico” é casada com Clemilson dos Santos Farias, o “Tio Patinhas”. Ele é apontado como um dos líderes do Comando Vermelho no Amazonas. Condenado a 31 anos de prisão, o criminoso foi preso em dezembro de 2022.
O Ministério Público do Amazonas descreve a “Dama do Tráfico” como “comparsa” dos crimes do tráfico no Amazonas. O órgão define “inteligência financeira” como um de seus atributos.
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