O jornalista, escritor e poeta Wilson Figueiredo morreu, na noite deste domingo, 20, aos 100 anos. A morte foi por causas naturais no apartamento da família, no Leblon, zona sul do Rio de Janeiro.
Apesar da idade avançada, Figueiredo era lúcido e ativo, segundo relatos de familiares. Ele deixa quatro filhos e oito netos.
Nascido em 1924, em Castelo, município no Espírito Santo, ele começou a carreira em Belo Horizonte (MG). Atuou na Agência Meridional, então vinculada ao jornal Estado de Minas, como redator e tradutor. Também trabalhou na Folha de Minas e conviveu com jornalistas como Fernando Sabino, Otto Lara Resende e Paulo Mendes Campos.
Leia também: “Repórter da Band sofre tentativa de furto ao vivo em SP; veja vídeo”
Na década de 1950, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde consolidou sua trajetória profissional.
A carreira de Wilson Figueiredo
Figueiredo passou pelos jornais Última Hora e O Jornal. No Jornal do Brasil, atuou por quase 50 anos como editorialista, redator, colunista e comentarista político. Colaborou também com as revistas Manchete e Mundo Ilustrado. Depois de se aposentar do Jornal do Brasil, aos 81 anos, seguiu colaborando com a agência FSB Comunicação até 2020, aos 96 anos.
+ Leia mais notícias de Brasil em Oeste
Lançou sua biografia aos 88 anos, intitulada E a vida continua: a trajetória profissional de Wilson Figueiredo. Também é autor do livro de poesias A Mecânica do Azul e de obras como 1964: o último ato e De Lula a Lula.
O post Morre, aos 100 anos, o jornalista e escritor Wilson Figueiredo apareceu primeiro em Revista Oeste.