O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) declarou que respeita a decisão do deputado Pedro Lucas Fernandes (União Brasil-MA) de recusar o cargo de ministro das Comunicações.
“Nós respeitamos a sua decisão”, afirmou o vice-presidente, em entrevista à Rádio Itatiaia. “Ele tomou essa decisão em razão de defender o próprio governo. Ele contribui com o governo, trabalha em favor do governo e pelo Brasil. É o líder do União Brasil, recebeu o convite e entendeu que era melhor se manter na liderança do partido ajudando o país e o governo também.”
Pedro Lucas decidiu manter sua posição na liderança do União Brasil na Câmara dos Deputados, ressaltando que isso lhe permite dialogar com diversas forças políticas e construir consensos em pautas importantes.
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Ele afirmou que, no momento, pode contribuir mais com o governo na função que exerce, fortalecendo o apoio ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva de maneira estratégica no Legislativo.
Decisão de Pedro Lucas não causa constrangimento, diz Alckmin

Alckmin destacou que Pedro Lucas faz parte da ala do União Brasil que apoia o governo Lula, e garantiu que sua decisão não gerou constrangimento. O União Brasil já participa do governo com outros ministérios e colabora com a administração.
Antes do anúncio oficial da recusa, a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, encontrou-se com líderes da base aliada para discutir a situação do partido no governo.
A decisão de Pedro Lucas foi comunicada depois de uma reunião com o presidente do partido, Antonio Rueda. Apesar de ter sido anunciado como futuro ministro depois de encontro com Lula no Palácio da Alvorada, ele optou por permanecer na liderança.
“Minhas mais sinceras desculpas ao presidente Lula por não poder atender a esse convite”, afirmou Pedro Lucas, em nota. “Recebo seu gesto com gratidão e reafirmo minha disposição para o diálogo institucional, sempre em favor do Brasil.”
Ministério das Comunicações permanece vago
O Ministério das Comunicações está vago desde a saída de Juscelino Filho (União Brasil-MA), que deixou o cargo devido a denúncias de desvio de emendas parlamentares.
A decisão de Pedro Lucas evidencia os desafios enfrentados pelo Executivo nas negociações com o Congresso. A possibilidade de indicar um novo nome para o ministério pelo União Brasil ainda não foi mencionada.
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