Funeral do papa: autoridades brasileiras disputam vagas na comitiva de Lula

Depois da morte do Papa Francisco, governadores e parlamentares brasileiros expressaram interesse em participar da comitiva oficial do presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, para o funeral, programado para o próximo sábado, 26. O Vaticano, contudo, limita a presença a cinco representantes por país.

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Atualmente, a delegação brasileira inclui, além do petista, a primeira-dama, Janja da Silva, o ministro e presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, e os presidentes das duas Casas do Congresso Nacional, o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) e o senador Davi Alcolumbre (União-AP).

Dessa forma, para que mais pessoas possam integrar a comitiva, a embaixada brasileira precisaria negociar o interesse com a Santa Sé. Um interlocutor da Presidência da República afirmou, ao jornal O Globo, que a situação é como “uma briga de foice no escuro”.

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Até a noite desta terça-feira, 22, nenhuma lista de participantes havia sido enviada. O Itamaraty tem a responsabilidade de processar as solicitações, e a comunicação da Presidência informou que a divulgação da composição final da comitiva vai ocorrer em um momento oportuno. A viagem para Roma está prevista para a noite desta quinta-feira, 24.

O adeus ao papa Francisco

Papa Francisco ficou próximo da morte e tratamento quase foi interrompido
Primeira aparição do papa Francisco depois de 38 dias internado, em 23 de março de 2025 | Foto: Reprodução/Vatican News

Na última segunda-feira, 21, o papa Francisco morreu, aos 88 anos, em razão de um AVC e de insuficiência cardíaca. Cerca de 200 chefes de Estado devem comparecer ao velório do pontífice, que, segundo a Santa Sé, tem previsão para ocorrer no próximo sábado, 26, em Roma.

Nesse sentido, os cardeais se reuniram para organizar as cerimônias de despedida e o conclave. Entre os líderes que confirmaram presença, estão os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, do Brasil; Donald Trump, dos Estados Unidos; Javier Milei, da Argentina; e Emmanuel Macron, da França.

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O entorno do Vaticano está sob forte esquema de segurança. Há acessos restritos ao público e controle rigoroso sobre o trânsito de pessoas nas proximidades da praça. A cidade já estava cheia de peregrinos por causa do Jubileu da Igreja — evento que acontece a cada 25 anos.

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