Aquela coxa de frango que os brasileiros adoram conquistou até o paladar mais exigente da Arábia Saudita. É tanto sucesso que o rei das Arábias virou sócio da BRF, a dona da Sadia. A realeza detém 11% das cotas do gigante brasileiro por meio de um fundo de investimento.
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Um empresário brasileiro aproveitou essa parceria como uma brecha para entrar no mercado árabe pela porta da frente. Trata-se de Marcos Molina, dono da Marfrig — empresa que assumiu o controle acionário da BRF em 2023.
Molina fundou a Marfrig no ano 2000. O foco do negócio é a carne bovina. O empresário colocou a companhia na posição de maior produtora de hambúrgueres do planeta. Por consequência, tornou-se uma das grandes processadoras mundiais desse tipo de alimento.
Na última segunda-feira, 21, a BRF anunciou que vai construir um frigorífico com capacidade para processar carne bovina na Arábia Saudita. Serão quase R$ 1 bilhão em investimentos — com direito a uma cota extra da realeza, que terá participação direta na estrutura.
Da Marfrig para a Sadia
No Brasil, algumas marcas da Marfrig já estão com rótulos da BRF. Os cortes da Bassi, por exemplo, agora também são Sadia — que desde outubro de 2024 também entrou para o mercado global de bovinos. Assim, é bem possível que, em breve, além da coxa de frango, também haja a picanha Sadia da Arábia Saudita.
Mais churrasco à brasileira para o rei da Arábia Saudita
O rei saudita também é sócio de outro gigante que produz carne no Brasil: a Minerva Foods. Nesse caso, a família real controla 30% do negócio. É a maior posição acionária da companhia, superando até mesmo a participação da família brasileira que fundou o negócio — hoje dona de 22% das cotas, apesar de ainda dirigi-lo.
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