O paradoxo de Sobral Pinto

A história é mesquinha com quem condena. São comuns os julgamentos em que promotores e/ou magistrados encarceram réus acompanhando a vontade dos poderosos ou ainda o sentimento da opinião pública. Passa o tempo e a poeira do tempo acaba encobrindo-os. É o paradoxo da biografia do advogado Sobral Pinto (1893-1991). Todo mundo se lembra do campeão na defesa das liberdades públicas nas ditaduras do Estado Novo e de 1964. A poeira cobriu a memória do combativo promotor dos anos 20, que pedia cadeia para os tenentes insurretos. (Passados 40 anos, os tenentes viraram generais da última ditadura e continuavam detestando-o.)
Leia mais (04/29/2025 – 23h00)
Adicionar aos favoritos o Link permanente.