Quando Ilessi escolhe batizar seu disco de “Atlântico Negro”, ela não está mirando num lugar, numa ponte, num mero espaço físico de travessia entre África e Américas. Afinal, oceano é, sobretudo, movimento. “Me mantive fiel à ideia de Paul Gilroy [sociólogo inglês que criou o conceito ‘Atlântico Negro’]. Ou seja, estou falando da cultura negra diaspórica, mas não estou pensando em origem. É mais movediço. É algo que vem de algum lugar, mas se mistura e se transforma. Não gosto de estabelecer bordas ou fronteiras”.
Leia mais (05/02/2025 – 04h00)
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