O conclave para a escolha do papa deve acontecer com os cardeais em completo isolamento. Há uma verdadeira operação de guerra para zelar pela paz dos sacerdotes eleitores — e dos fiéis. A missão envolve soldados, detectores de metais e até mesmo “bazucas” para impedir drones de se aproximarem do grupo — máquinas que emitem ondas eletromagnéticas para repelir os aparelhos voadores.
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As reuniões do conclave devem começar na quarta-feira dia 6, sem prazo-limite para acabar. A segurança tanto dos sacerdotes quanto dos fiéis e turistas é uma operação conjunta de dois países: o Vaticano e a Itália.
Todo o território do Vaticano tem apenas meio quilômetro quadrado. A área é menor que a de uma cidade, tanto que o lugar é todo cercado por Roma — a capital da Itália. O Parque Ibirapuera, em São Paulo, por exemplo, é quatro vezes maior que o país da Igreja.
O país tem uma população de cerca de 800 habitantes. O número inclui pouco mais de cem soldados da Guarda Suíça. Trata-se do corpo militar criado para proteger a sede da Igreja. Contudo, seu contingente não é suficiente nem sequer para direcionar as centenas de milhares de fiéis que devem lotar a Praça de São Pedro à espera do fim do conclave. Para garantir a estrutura necessária, entra em cena o aparato de segurança italiano.
Os agentes de segurança do conclave
Por volta de 1,5 mil militares vão zelar pela paz durante a eleição do novo papa, alguns deles com bazucas para impedir os drones. Além disso, o corpo de segurança conta com outros 4 mil policiais, 2 mil membros da Guarda Municipal romana, mil especialistas em inteligência e 3 mil voluntários civis.
O esquema de segurança pensado para o conclave já foi testado. É o mesmo do funeral do papa Francisco.
O post Conclave blindado: esquema de segurança usa ‘bazuca’ para conter drones apareceu primeiro em Revista Oeste.