O Departamento de Defesa dos Estados Unidos começou, nesta quinta-feira, 8, o processo de desligamento dos cerca de mil militares que se identificam abertamente como transgêneros. A decisão determina, ainda, que os oficiais que não se manifestaram publicamente sobre sua identidade de gênero tenham 30 dias para deixarem voluntariamente as Forças Armadas.
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A diretriz segue a linha de uma ordem executiva assinada pelo presidente Donald Trump, em 27 de janeiro, que havia sido suspensa temporariamente por ações judiciais. Clique neste link para entender o porquê.
Os desligamentos ocorrem depois que a Suprema Corte autorizou o começo do processo, em decisão tomada na terça-feira 6. Em caráter imediato, o Pentágono deu início à análise de prontuários médicos em busca de militares que não se declararam publicamente trans.
Segundo a CNN internacional, fontes do Pentágono sugerem que, até 9 de dezembro de 2024, havia mais de 4 mil militares diagnosticados com disforia de gênero no serviço ativo, na Guarda Nacional e na reserva.
Pentágono se manifesta, sobre o caso das Forças Armadas
Em nota oficial, o porta-voz do Pentágono, Sean Parnell, confirmou que esses militares começaram o processo de desligamento voluntário das Forças Armadas. Já o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, deixou clara sua posição depois de a Suprema Corte autorizar as exclusões.
After a SCOTUS victory for @POTUS, TRANS is out at the DOD. pic.twitter.com/4WkEhSS3dL
— Secretary of Defense Pete Hegseth (@SecDef) May 8, 2025
“Chega de trans no Departamento de Defesa”, escreveu Hegseth. “Estamos deixando para trás o politicamente correto. Chega de pronomes. Chega de caras de vestido. Estamos encerrando essa palhaçada.”
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