Justiça autoriza condução coercitiva de advogada de Deolane

A Justiça Federal de São Paulo autorizou a condução coercitiva da advogada Adélia Soares à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Bets, que, desde 2024, investiga possíveis vínculos entre o setor de apostas e organizações criminosas, relata o R7.

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Adélia é advogada da influenciadora Deolane Bezerra e é suspeita de colaborar com organizações estrangeiras para estruturar e operar jogos de azar ilegalmente no Brasil, por meio da empresa Playflow. A empresa seria usada como fachada para essas atividades.

Ela havia sido convocada para depor no dia 29 de abril, mas não compareceu. Na mesma data, o empresário Daniel Pardim Tavares Lima, que também prestou depoimento, foi preso por falso testemunho, depois de negar informações consideradas verdadeiras pelos parlamentares.

Segundo a relatora da CPI, senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), Adélia e Pardim estão ligados à empresa Peach Blossom River Technology, que integra o quadro societário da Payflow, companhia do setor de pagamentos digitais que presta serviços para plataformas de apostas on-line. A Payflow é investigada pela Polícia Civil do Distrito Federal por indícios de lavagem de dinheiro e movimentações financeiras irregulares.

Advogada de Deolane na CPI

A CPI considera que a empresa teria feito operações com documentos falsos e usado mecanismos ilegais, em desacordo com normas do Banco Central, na movimentação de recursos suspeitos. Há também supostas ligações com uma empresa registrada nas Ilhas Virgens Britânicas, o que indica possível internacionalização das atividades ilícitas.

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A defesa da influenciadora Virgínia Fonseca confirmou que ela também deve comparecer à CPI do Senado na próxima terça-feira 13 para prestar depoimento. A audiência está marcada para as 11h. No entanto, ainda existe a possibilidade de a defesa entrar com pedido de habeas corpus no Supremo Tribunal Federal para evitar o comparecimento, embora isso não tenha ocorrido até o momento.

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