Senador rebate acusações de sexismo de Marina: ‘Quem quiser, que lacre’

O senador Plínio Valério (PSDB-AM) rebateu acusações de sexismo que a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, imputou a ele, depois de uma discussão na Comissão de Infraestrutura do Senado, nesta terça-feira, 27.

“Querem me colocar no olho do furacão”, afirmou Valério, horas depois, na tribuna da Casa. “Não vou mais me defender. Prometi não me defender, porque eu fui eleito para defender o Amazonas. Quem quiser, que lacre. Quem quiser, que me acuse. Ainda vão tolerar um ano e meio e, se for pela vontade de Deus, por mais oito anos.”

Marina abandonou a sessão no colegiado, em virtude de ter se sentido ofendida por Valério, Omar Aziz (PSD-AM) e Marcos Rogério (PL-RO), presidente da comissão.

Após ser interpelada por Valério e Aziz, sobre a pavimentação da BR-319, Marina subiu o tom. Dessa forma, Rogério pediu a ela para “se pôr em seu lugar” de ministra, ao passo que Marina disse não ser “mulher submissa”. Em determinado momento do vídeo, é possível ver que a ministra toca Rogério abruptamente várias vezes e levanta a voz para o parlamentar.

Plínio Valério e Marina Silva

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O presidente da CPI das ONGs, Plínio Valério, durante sessão na comissão – 15/08/2023 | Foto: Wallace Martins/Estadão Conteúdo

Ainda na comissão, Valério disse a Marina que estava se comunicando com ela na posição de ministra, e não mulher. “A mulher merece respeito e a ministra, não”, disse o senador.

Não é a primeira vez que Valério e Marina se desentendem. Em março, em um evento, Valério disse ter vontade de enforcar Marina. Valério, posteriormente, esclareceu que a fala se deu em tom jocoso. Em resposta, a ministra o chamou de “psicopata”.

Leia também: “A CPI que abriu a caixa-preta das ONGs da Amazônia”, reportagem publicada na Edição 188 da Revista Oeste

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