Desde o início desta sexta-feira, 13, sirenes vinha soando em todo o território de Israel, como medida de prevenção durante os ataque israelenses ao Irã. À noite, o governo iraniano iniciou a retaliação. As primeiras avaliações das defesas indicam que o Irã disparou centenas de mísseis em direção a Israel.
Minutos deepois da primeira onda de mísseis, informaram as Forças de Defesa de Israel (FDI), outro ataque foi lançado pelo Irã. Interceptações foram vistas sobre Jerusalém, segundo um testemunho ao The Jerusalem Post.
Está se tornando comum o que antes era inédito. O ataque desta sexta-feira é o terceiro do Irã a Israel. Antes, o país persa nunca havia lançado mísseis diretamente no território israelense.
Os dois primeiros ataques iranianos contra Israel ocorreram em abril e outubro de 2024 e marcaram uma escalada significativa no conflito entre os dois países. Em 13 de abril, o Irã lançou uma ofensiva coordenada, denominada Operação Promessa Verdadeira, que envolveu mísseis e drones disparados de várias frentes, incluindo o Irã, Iraque, Líbano e Iémen.
O ataque foi uma retaliação ao bombardeio israelense do consulado iraniano em Damasco, que resultou na morte de dois generais iranianos. As Forças de Defesa de Israel (FDI) relataram a interceptação de 99% dos projéteis, com danos limitados a algumas bases aéreas e instalações de inteligência, além de ferimentos em civis israelenses e palestinos.
Em 1º de outubro, o Irã intensificou sua ofensiva com a Operação Promessa Verdadeira 2, ao disparar cerca de 200 mísseis balísticos, entre os quais modelos hipersônicos como o Fattah.
Os alvos incluíam as bases aéreas de Negev e Tel Nof, além da sede do Mossad. Embora a maioria dos mísseis tenha sido interceptada pelas defesas israelenses, houve danos materiais significativos, incluindo destruição de uma escola em Gedera e um restaurante em Tel-Aviv.
O ataque resultou em pelo menos duas mortes e vários feridos, entre os quais civis palestinos e israelenses. O governo iraniano justificou a ação como uma resposta a assassinatos de líderes do Hamas e do Hezbollah atribuídos a Israel.
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