Depoimento de Mauro Cid enfraquece tese de golpe de Estado, diz artigo

Em seu mais recente artigo na Revista Oeste (Edição 273), o jornalista J. R. Guzzo afirma que o depoimento do tenente-coronel Mauro Cid desmonta a principal narrativa usada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e pelo governo Lula para sustentar a existência de uma tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro de 2023.

Segundo Guzzo, ao ser ouvido como testemunha-chave da acusação, Cid negou que tenha havido qualquer plano, ordem ou tentativa concreta de golpe envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro. Para o articulista, o próprio conteúdo das chamadas “minutas do golpe”, único elemento material apresentado até agora, não configura prova real de uma conspiração e sequer pode ser considerado documento válido.

Mauro Cid está longe de incriminar Bolsonaro

Guzzo sustenta que a condução do processo pelo STF tem ignorado a necessidade de provas concretas e afirma que os réus estão sendo condenados com base em suposições e interpretações políticas. Ele critica especialmente a atuação do ministro Alexandre de Moraes, apontando que ele acumula os papéis de investigador, acusador e juiz.

Para o jornalista, o depoimento de Mauro Cid, longe de incriminar Bolsonaro, o isenta de participação nos eventos de 8 de janeiro. Guzzo conclui que, diante da ausência de provas formais e das respostas dadas por Cid, a acusação de golpe não se sustenta.

Leia um trecho do artigo

“Todo o resto da acusação está amarrado com barbante, como fica demonstrado a cada cinco minutos pelos advogados de defesa. Os réus estão sendo julgados por uma “turma” de cinco ministros, e não pelos 11 do plenário. Um deles é Alexandre de Moraes. Outro, Flávio Dino, já disse em público que Bolsonaro é o “demônio”. O terceiro é Cristiano Zanin, que até outro dia era advogado pessoal de Lula. Há uma morta-viva, a ministra Cármen Lúcia, cuja última ideia conhecida foi defender a adoção de uma censura ilegal, mas provisória — que continua ilegal, e hoje virou permanente. Sobra o ministro Fux. Ou seja: são quatro dizendo em público que Bolsonaro já está condenado, contra um. Nem Átila, o Huno, seria capaz de dizer que um júri desses é imparcial”.

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Revista Oeste

A Edição 273 da Revista Oeste vai além do texto de J. R. Guzzo. A publicação digital conta com reportagens especiais e artigos de Augusto Nunes, Alexandre Garcia, Adalberto Piotto, Ana Paula Henkel, Artur Piva, Carlo Cauti, Cristyan Costa, Daniela Giorno, Deborah Sena, Flavio Gordon, Guilherme Fiuza, Letícia Alves, Rodrigo Constantino e Silvio Navarro.

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