O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, disse no início da madrugada desta quinta-feira, 14, que as explosões nas proximidades do Supremo Tribunal Federal (STF) não têm qualquer relação com os incidentes de 8 de janeiro.
Em entrevista à jornalista Basília Rodrigues, da CNN, Costa Neto afirmou que trata-se de um fato isolado. Acrescentou que não conhecia Francisco Wanderley Luiz, morto nesta quarta-feira, 13, depois de detonar explosivos atados ao próprio corpo.
Costa Neto acredita em problema psicológico
O presidente do PL afirmou que acredita principalmente no que disse mais cedo um deputado do próprio PL e próximo de Francisco. Ou seja, que Francisco estava com problemas psicológicos e, assim, se sentiu influenciado a tomar a decisão de atacar a Praça dos Três Poderes.
O PL está atento à repercussão do caso ocorrido em Brasília. A sigla suspeita, sobretudo, de uma articulação discursiva da esquerda no sentido de tentar explorar com veemência o incidente e, assim, neutralizar movimentações em favor da anistia aos presos do 8 de janeiro.
Assessor de Bolsonaro fala em ‘canalhice’
Essa hipótese de associação já encontra forte resistência. Além de Costa Neto rechaçar qualquer relação, Fábio Wajngarten, assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), disse em sua conta no Twitter/X que a associação é canalhice. “Adjetivar, generalizar e associar é canalhice e perseguição”.
Em seu texto, o aliado de Bolsonaro parece fazer uma menção indireta a Adélio Bispo, que em 2018 tentou matar Bolsonaro com uma faca. “Tem malucos em todos os lugares, em todos os espectros políticos, torcedores de todos os times, de todas as crenças e religiões”.
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Wajngarten completa: “Tem de todas as cores, de todos os tamanhos, de todos os sexos, de todas as nacionalidades, de todos os gostos. Tem maluco que prefere facas, tem maluco que prefere bombas”.
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