Juiz suspende deportação de militante pró-Palestina nos EUA

O juiz federal Jesse M. Furman suspendeu temporariamente, nesta terça-feira, 11, a ordem do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de deportação contra Mahmoud Khalil, militante pró-Palestina.

Segundo Furman, a decisão visa a preservar a competência do tribunal enquanto um processo que contesta a detenção e a deportação de Khalil é avaliado.

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O militante, nascido na Argélia, é residente permanente nos EUA, e sua audiência está marcada para esta quarta-feira, 12, no Tribunal Federal de Nova York. Ele foi preso por agentes de imigração no último sábado, 8.

O governo Trump anunciou que cortará US$ 400 milhões em subsídios à Universidade Columbia, onde Khalil se formou, ao acusar a instituição de não combater o antissemitismo no campus. Columbia foi palco de protestos anti-Israel liderados por Khalil.

Deportação de militantes pró-Palestina

Trump descreveu a prisão do militante como “a primeira de muitas que virão”, ao reforçar sua política contra manifestações pró-Palestina em campi universitários. Depois da prisão, centenas de manifestantes reuniram-se em Nova York.

Os manifestantes marcharam com bandeiras palestinas da Foley Square em direção à prefeitura. Uma pessoa acabou detida. Durante a prisão, Khalil teve seu visto de estudante e green card revogados por agentes do Serviço de Imigração e Alfândega (ICE).

Khalil foi detido em seu apartamento, de propriedade da universidade, em Manhattan. Inicialmente, ele foi levado para uma unidade de imigração em Nova Jersey, antes de ser transferido para um centro de detenção em Jena, no Louisiana.

O Departamento de Segurança Interna afirmou que Khalil liderava atividades alinhadas ao grupo terrorista Hamas.

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