Depois de Collor obter prisão domiciliar, defesa de idosa do 8/1 cobra o mesmo benefício

A defesa da dona de casa Adalgiza Maria Dourado, de 65 anos, se manifestou depois de o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), conceder prisão domiciliar para o ex-presidente Fernando Collor, nesta quinta-feira, 1°.

O advogado Luiz Felipe, que cuida do processo da mulher, cobrou para a sua cliente o mesmo benefício.

“Não permaneceu sequer uma semana preso, apesar de condenado por desvios de recursos públicos e outros crimes graves”, observou a defesa. “Enquanto isso, Adalgiza, idosa, doente, diagnosticada com depressão severa e pensamentos suicidas, permanece há mais de um ano e quatro meses encarcerada em condições desumanas, sem acesso a tratamento digno. Durante o feriado da Páscoa, em abril de 2024, sofreu uma queda dentro do presídio da Colmeia (DF) e não recebeu nenhum tipo de atendimento médico.”

Conforme o advogado, a “seletividade e a disparidade no sistema penal brasileiro são escandalosas”.

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