Em 20 de setembro de 451, nas planícies do nordeste da França, ocorreu a Batalha de Châlons, também conhecida como Batalha dos Campos Cataláunicos.
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Trata-se de uma das maiores guerras do mundo antigo. Além disso, representou uma vitória significativa para o Império Romano do Ocidente contra os hunos — cujo líder, Átila, saiu da Ásia Central para invadir a Europa.

Os romanos, por sua vez, eram liderados pelo general Flávio Aécio. A batalha aconteceu na região de Châlons-en-Champagne, na França moderna.
A campanha dos hunos
Átila e seus soldados estavam em uma campanha devastadora pela Europa Ocidental. Eles saqueavam cidades e ameaçavam o Império Romano do Ocidente. Para lutar contra os hunos, Aécio conseguiu unir diversas tribos germânicas, como os visigodos, para enfrentar a ameaça huno.
Quase imediatamente, a batalha se transformou em um massacre. Cadavera vero innumera, diziam os romanos, o que pode ser traduzido como “uma quantidade verdadeiramente incontável de corpos”.
A importância histórica da Batalha de Châlons
A Batalha de Châlons foi relevante por várias razões. Foi o primeiro conflito a resultar na formação de grandes alianças e na luta de maneira organizada.
Alguns historiadores argumentam que Châlons foi uma batalha épica, cujo desfecho influenciou os rumos da civilização ocidental. A guerra também revelou a vulnerabilidade de Átila, o poderoso líder dos hunos.

O resultado da batalha foi uma vitória tática para os romanos e seus aliados, mas não uma derrota decisiva para Átila. O líder dos hunos se retirou e permitiu que suas forças continuassem a ser uma ameaça nos anos seguintes.
A batalha é considerada um ponto crucial na defesa da civilização romana e teve um impacto duradouro na história da Europa. Para os romanos, a guerra simbolizou a resistência contra as invasões bárbaras.
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